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Sífilis

  • carolinacorsini7
  • 25 de abr. de 2019
  • 1 min de leitura

É bastante preocupante o aumento recente nos casos de sífilis no Brasil. Doença de fácil prevenção (uso de preservativo) e fácil tratamento (antibiótico), a infecção vem aumentando de forma silenciosa nos últimos anos, quadro que se deve principalmente ao abandono do uso regular de preservativos nas relações sexuais. A sífilis se manifesta inicialmente (sífilis primária) como lesão genital ulcerada que aparece poucos dias após o contato inicial. Muitas vezes essa lesão passa desapercebida ou é notada mas, como tem remissão espontânea, passa a falsa impressão de cura. Depois de algumas semanas, instala-se a sífilis secundária, que manifesta-se com febre, dores musculares, manchas avermelhadas na pele que acometem até as palmas das mãos, plantas dos pés e mucosa da boca. Nessa fase, a bactéria está disseminada por todo o corpo e a doença é altamente infecciosa. Apesar dos sintomas serem mais intensos, muitas vezes não é feito o diagnóstico de sífilis na fase secundária. Consequentemente, a doença não é tratada. Os sinais e sintomas desaparecem espontaneamente e o indivíduo pode evoluir, depois de alguns anos, para a sífilis terciária, em que há acometimento do sistema cardiovascular e nervoso (neurossífilis). A sífilis congênita (aquela transmitida para o feto durante a gestação) também vem aumentando e se constitui um dos quadros mais graves. O uso constante e regular de preservativos se constitui a forma mais importante de prevenção. Os testes diagnósticos e o tratamento da doença estão amplamente disponíveis na rede pública e particular. Dra. Carolina Corsini Ginecologista e Obstetra CRM-SP: 109680

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