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Herpes Genital

  • carolinacorsini7
  • 23 de ago. de 2016
  • 2 min de leitura

O herpes genital, uma das doenças sexualmente transmissíveis mais prevalentes em todo mundo e a principal causa de úlceras genitais, é causado pelo vírus herpes simples (HSV). Existem dois tipos de HSV: o HSV-1 (comumente associado ao herpes labial) e HSV-2 (mais associado ao herpes genital). Ambos os tipos virais podem ser transmitidos pelo contato com secreções infectadas de origem oral, genital ou anal. Os vírus multiplicam-se no local da inoculação e, após a instalação da infecção primária, migram pelas terminações nervosas locais até atingirem os gânglios sacrais, onde permanecem latentes até que haja algum estímulo para sua replicação, como luz solar, febre, desidratação, estresse. O quadro clínico da doença caracteriza-se pelo aparecimento de múltiplas vesículas que coalescem e evoluem para úlceras e erosões dolorosas. As lesões podem aparecer no períneo ou na mucosa da vagina ou da uretra, podendo estar acompanhadas de secreção vaginal ou uretral, dor para urinar e aumento de gânglios. A associação com sintomas sistêmicos (febre, cefaleia e mialgia) é comum. Normalmente, as lesões se resolvem espontaneamente em até duas a quatro semanas. O primeiro episódio de herpes genital é, muitas vezes, assintomático. Recorrências são comuns, principalmente no primeiro ano após o contato inicial com o vírus. Os portadores apresentam, em média, cinco episódios ao ano, frequência que tende a diminuir nos anos subsequentes. As recorrências são, em geral, mais leves e menos prolongadas que o episódio inicial. O tratamento dos episódios de herpes genital tem como objetivo o controle dos sintomas, diminuição do tempo de duração da lesão e menor taxa de transmissão. Indivíduos com mais de seis episódios da doença por ano são candidatos a terapia antiviral supressiva. Os principais antivirais utilizados são: aciclovir, valaciclovir e fanciclovir. Durante a gestação, a prevenção da transmissão neonatal deve ser realizada por terapia antiviral. Gestantes que apresentam lesão por HSV recente devem ser submetidas a cesárea. Dra. Carolina Corsini Ginecologista e Obstetra CRM-SP: 109680

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